sábado, 20 de dezembro de 2025
O meu passeio matinal
Nesta fase da vida, durmo cerca de seis horas seguidas. Hoje levantei-me às quatro e meia da manhã. Por volta das cinco, começaram a ouvir-se os primeiros sinais do despertar da natureza: os passarinhos iniciavam os seus cantos, enquanto os mosquitos também acordavam, prontos a incomodar. Era a hora de tomar o medicamento do estômago.
Logo cedo, o sabiá-cinzento veio fazer as suas cantigas. Pouco depois, partiu à procura de alimento na grama e seguiu para o quintal, remexendo as folhas caídas. Entretanto, os insetos e algumas borboletas da noite iniciavam o voo de regresso, abandonando as paredes para onde tinham sido atraídos pela luz exterior da casa durante a noite.
Mais um copo de água para ajudar o corpo a despertar. Depois, um pouco de repelente para afastar os mosquitos. Dou alguns passos para trás e para a frente, faço movimentos com as pernas e os braços para libertar os músculos e preparar o corpo. Por volta das seis horas, o sol começa a despontar. Os primeiros raios surgem, se as nuvens o permitirem. O canto da gralha ecoa ao longe, marcando presença e território.
Dentro de casa, prepara-se o pequeno-almoço: pão com manteiga, café com leite e mais alguns medicamentos. Pelas sete horas inicia-se o passeio matinal. O telemóvel na mão, os ténis nos pés, o chapéu do Vasco, a camisola da cervejaria. Caminho num ritmo mais acelerado, com algumas paragens para gravar pequenos vídeos dos passarinhos que brincam ou procuram alimento na rua, nas árvores e nas praças ao redor.
No regresso, um banho revigorante e depois a preparação de uma pequena saída, ou então um jogo no computador. Em seguida, trato dos alimentos para o almoço, dando continuidade ao dia, já com o corpo e a alma despertos.
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