quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
Senhora dos Caminhos - Bucos
No largo quieto de Balteiro,
onde a estrada respira passos antigos,
ergue-se o vosso nicho humilde,
farol sereno para todos os destinos.
Senhora que vê partir e chegar,
que acolhe os silêncios dos viajantes,
no vosso olhar de pedra repousa
a fé simples dos caminhantes.
Desde mil novecentos e sessenta e quatro,
guardais a poeira das idas e vindas,
a pressa de uns, a saudade de outros,
e os segredos deixados nas esquinas.
Ó Senhora dos Caminhos,
mãe de quem segue sem saber,
abençoai cada jornada,
cada passo que há de crescer.
E que, no largo de Balteiro,
o vosso nicho continue a ser
o abraço que nunca se fecha,
o porto que sabe acolher.
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