quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

sábado, 19 de dezembro de 2020

Feliz Natal, 2020!

Aprendi o jogo do pau com o Mestre Ernesto dos Santos - 1957

Ao centro na foto. Com o Mestre Ernesto dos Santos, no largo da Rechada, aprendi todos os movimentos e técnicas dos jogos realizados pelo grupo do jogo do pau: jogo da cruz, contra jogo, jogo do meio, jogo da cruz 4, jogo das pancadas na cabeça, jogo do ladeado. Por razões de estudos e por ter residido fora da Freguesia nunca fui um elemento dos grupos de jogo de pau formados ao longo dos anos. A minha experiência foi pequena, mas fiz toda a aprendizagem para ser um elemento do grupo do jogo de pau de Bucos. Logo que chegávamos à Rechada, fazíamos uma cruz no chão e jogávamos individualmente o jogo da cruz; depois passávamos para o jogo de 2 jogadores: o contra jogo e pancadas da cabeça; seguia-se o jogo do meio com 3 jogadores; fazia-se o jogo da cruz, (cruz feita com os paus ao centro da roda) com 4 ou 5 jogadores e no final o ladeado com todos na roda e um ou 2 jogadores dentro da roda conforme o número de participantes. Contrajogo e pancadas da cabeça
Jogo da cruz
Jogo do ladeado

"lódo", instrumento do jogo do pau

Neste campo, gostaria de salientar o nome do pau do jogo do pau, “lódo”. Todos os residentes, em Bucos, eram agricultores. Eram possuidores de diversos objetos agrícolas para a sua lide diária. Nas suas deslocações para feiras e festas levavam um pau de companhia, a que chamavam lódo, instrumento de ajuda e defesa. O lódo era retirado de uma árvore chamada lódão. Na casa de meus pais, Casa da Pereira, existia uma árvore destas para fazermos os lódos. Quando era pequeno, o meu tio avô José Henriques Basto era o carpinteiro encarregado de fazer os lódos para a família Braz, por ser tio e padrinho de meu pai. Depois de falecido meu tio avô, a Casa da Pereira começou a fazer os paus de lódo no carpinteiro Mestre Avelino, na Portela. Os paus da árvore lódão eram os melhores porque não partiam tão facilmente, eram mais leves e por isso podiam manejar-se mais fàcilmente. Na minha infância, lembro a existência de uma só árvore na freguesia. Nos dias de hoje, desconheço se existem árvores deste género. Alguns residentes em Bucos, na altura, faziam os lódos das árvores carvalho e oliveira.

domingo, 13 de dezembro de 2020

A Matança do porco - Bucos

Dezembro e Janeiro são os meses da matança do porco. A operação é feita ao amanhecer e a noite toda gasta em afanosos preparativos: panos, carqueja, alguidares, tachos, caldeirões, temperos para as morcelas, abundando a montes as cebolas, que se põem tempo antes a grelar em alfobres agasalhados da geada ou em caixotes com a cautela com que se borrifa o trigo a grelar em pires e pratinhos para enfeitar os presépios. Mesmo os que não andam naquele afã espreitam impacientes os primeiros desmaios da noite. Abre-se o portão e sente-se finalmente no pátio passos cadenciados, solenes e pesados como devem ser os de Deibler e dos seus ajudantes. Grunhidos agudos, soltos às arrancadas, estrugem aflitivamente aos ouvidos sem ninguém se condoer; pelo contrário, em todos os olhos só faísca a alegria e a gula. Dão duas ou três voltas com uma corda ao focinho do bicho, mas nem isso consegue reprimi-los. A matança do porco Atam-lhe também os pés e as mãos, levantam-no em peso e colocam-no em cima de uma mesa ou de um banco; enterram-lhe uma enorme faca no pescoço e grossas golfadas de sangue rubro são aparadas em alguidares, onde mãos de mulheres o vão agitando para ele não coagular. Nalguns pontos a morte é pronta, devida a uma picada de sovelão, e depois é que lhe tiram o sangue. Morto o animal, a primeira coisa a fazer é tirar-lhe o cabelo. Percorre-se-lhe o corpo demoradamente com ramos de carqueja a arder, enchendo-se o pátio e a casa de um fumo denso, fétido, irritante, no meio de crepitações secas. Raspa-se depois o couro com uma faca, esfrega-se com carqueja molhada e lava-se em seguida com abundante água. Abre-se de cima abaixo pela barriga, extraem-se-lhe todas as vísceras e banhas, separando cada coisa para o seu alguidar e parecendo que aqueles despojos enlaivados de sangue ainda palpitam de um resto de vida. Correm logo as mulheres a lavar as tripas, aplicando-se as grossas ao fabrico das morcelas e as delgadas às linguiças e chouriços de carne. E, como estas são poucas e fracas, aproveitam-se também as de boi para os enchidos de carne. Não se calcula a azáfama que vai lá dentro, em casa. O sangue continua a mexer-se, misturando-lhe arroz cozido, cebola picada, pedacinhos de gordura em rama, cominhos, e não sei que mais; corta-se o fígado, o coração e os rins em fragmentos e deitam-se em panelas com um pouco de sangue que se reservou do destinado às morcelas; cruzam-se ordens, pedidos, recomendações, entre a cozinha, a dispensa e a casa de jantar: não há maior balbúrdia de trabalho debaixo de um teto. Dependurado de uma trave Com a ajuda dos vizinhos, leva-se em braços o porco, depois de esvaziado, e dependura-se a uma trave por uma grossa corda, pondo-se-lhe por debaixo um alguidarinho, onde gotejam uns restos de sangue derivando muito direitinhos pela cauda abaixo. Dependurado o porco, abre-se longitudinalmente pelo dorso. Então é que se vê e admira a grossura do toucinho, que se compara triunfantemente com a dos porcos dos vizinhos. Escorrido de líquidos, retalha-se e divide-se em peças: cabeças, presuntos, chispes, toucinho para o fumeiro e para a salga, etc. Tudo se lhe aproveita, desde o focinho até à cauda, que é a primeira coisa que se saboreia, assada nas brasas. Depois são umas assaduras de febra e de toucinho delgado para os gulosos impacientes; mais tarde, as morcelas, os torresmos, as linguiças, etc.; enfim, porco divide-se e conserva-se tão bem que pelo ano adiante não há em casa do pequeno lavrador conduto mais apetecido e duradouro. Por isso o dia da sua morte é um dia de festa e os grunhidos dilacerantes da pobre vítima, longe de encontrarem eco, são abafados inexoravelmente pelo ruído da mais franca alegria que acompanha sempre a abundancia e a paz que nos entram no lar. A.M.F.

Cancioneiro do Grupo "As Capuchinhas de Bucos" 1939. A trigueirinha

Chamaste-me trigueirinha isto é do pó da eira; hádes-me ber ó domingo como a rosa na roseira. – as desfolhadas da aldeia Rapazes e raparigas Inté à luz da candeia Intoam lindas cantigas. Ai, desfolhadas! Lindas desfolhadas Lindas raparigas Tão bem arranjadas... Ao sair de casa, elas sabem bem Que os seus namorados Lá irão também. – Quando bou à horta quando bou e banho assanto-me à porta dum amor que eu tanho. Dum amor que eu tanho dum amor que eu tinha assanto-me à porta bem assantadinha. esquinas: De que servem as esquinas numa noite de luar, se elas não hão-de encobrir dois amantes a falar? – Quando eu num tinha desejaba ter um amor bonito sem ninguém sabere. Agora já tanho já me num importa, eu só m'intretanho

Memórias de Bucos - Cancioneiro do Grupo "As Capuchas de Bucos" 1939. A minha mãe mandou-me à fonte

) Minha mãe mandou-me à fonte pela hora do calor; eu quebrei a cantarinha ao falar c'o meu amor. Minha mãe mandou-me à fonte com sapatos de algodão eu quebrei a cantarinha ao falar com o João. Minha mãe mandou-me à fonte com sapatos de cetim, eu quebrei a cantarinha ao falar c’o Joaquim. Minha mãe mandou-me à fonte à fonte do salgueirinho, mandou-me lavar a pota com felor de rosmaninho. Minha mãe mandou-me à fonte à fonte do salgueirinho, ao esfregá-la com areia, eu quebrei-lhe um bocadinho. Ó minha mãe, não me ralhe, que eu inda sou pequenina: eu hei-de ir ganhar dinheiro para outra cantarinha! (I,124) Cantada por Ana de Oliveira Urjais

Cancioneiro do Grupo "As Capuchas de Bucos" 1939. No alto daquela serra

A serra: No alto daquela serra está um lenço a acenar: está dizendo: viva! viva! morra quem não sabe amar! (I,329) No alto daquela serra Não sei que vejo luzir: Não sei se é ouro, se é prata, Se espelho de me eu vestir. (Avulsos) No alto daquela serra, Ouvi cantar e chorei, Pela minha mocidade, Que tão mal a empreguei. (Avulsas) – o mar: No meio daquele mar Anda uma pombinha branca; Não é pomba, não é nada: É o mar que se alevanta.

Cancioneiro do grupo "As Capuchas de Bucos", 1939. Todas as canções

O Grupo As Capuchinhas de Bucos foi um grupo fundado em 1939 à imagem e semelhança do Grupo Regional do Minho de Braga, mais tarde, Rancho Folclórico do Dr Gonçalo Sampaio, fundado em 1936. As músicas e danças escolhidas para este grupo sofreram influência dos Ranchos Folclóricos de Viana do Castelo, Santa Marta, Meadela, etc, muito mais conhecidos e divulgados pela mídia, com alguma mistura de músicas do Alto Douro e Trás-os-Montes. O Grupo Regional do Minho influenciou o grupo "As Capuchinhas de Bucos" no seu vestir e acessórios, como por exemplo, o uso do pau pelos homens. O Grupo "As capuchinhas de Bucos" era um grupo misto de homens e mulheres todas com capucha, por iso Capuchinhas de Bucos. Água leva o regadinho Ó Ferreiro guarda a filha A laranja foi à fonte e o limão foi atrás dela Ao passar a ribeirrinha pus o pé Ò Malhão malhão Tim tim nós somos de Bucos Ò Rosinha, ò Rosinha do meio, ora vem comigo No alto daquela serra Ò laranjinha, laranja laranja ou limão Minha mãe mandou-me à fonte A Ciranda Meninas vamos ao vira Ò Tirana, Ò tirana Lá em cima está o tiro-liro Vareira linda vareira A minha saia velhinha Ò Rosa arredonda à saia Hei-de cantar, hei-de rir, hei-de ser muito alegre Não te encostes à parreira Ó minha Rosinha Ó linda Rosinha

sábado, 12 de dezembro de 2020

Como escolher bacalhau?

ESCOLHER BACALHAU QUANDO O VAI COMPRAR Como escolher bacalhau? O bacalhau deve ser sempre comprado inteiro (pede depois paro o cortar) e muito bem seco. A melhor forma de verificar se o bacalhau está bem seco é pegar pelo lombo e testar-lhe a horizontalidade. Admite-se que vergue ligeiramente, ficando, no entanto, quase direito. Este é outro sinal iniludível que estamos perante um bacalhau bem curado e bem seco. Procure o que tem menos fendas, rachas e manchas. Uma cor uniforme amarelada, cor de palha, é o ideal. Significa que o sal está bem entranhado e o bacalhau bem seco. Só assim se garante que irá formar lascas bem definidas depois de cozinhado… e um sabor inconfundível. Deve ter a forma de uma asa e o tradicional corte em três bicos que mostra que a cabeça lhe foi retirada mal foi pescado. Quando o peixe é capturado por navios-fábrica é congelado de imediato e só é possível separar a cabeça com um corte feito com serra e assim anulando a característica dos três bicos. Também, quando é escalado (abrir o peixe) se faz depois da congelação em alto mar pode ocasionar desprender pedaços de carne ao logo da espinha central. Estes peixes após uma salga menor está pronto o bacalhau verde, (com menos sal e mais humidade) é exportado assim e seca no país que o adquiriu. Uma das principais características a observar é a facilidade com que a apele se solta. Só num bacalhau bem corado e seco a pele se soltará com facilidade (em cru). Também é essencial que o cheiro característico seja limpo e não desagradável. Se gosta de postas altas, deverá comprar um bacalhau graúdo ou crescido, cujo peso varie entre 2,5 kg e os 3,5 kg. Os tipos comerciais de bacalhau salgado seco, são: a) Especial – peixes com mais de 4 kg b) Graúdo – peixes com mais 2 kg a 4 kg c) Crescido – peixes com mais de 1 kg a 2 kg d) Corrente – peixes com mais de O,5 kg a 1 kg e) Miúdo – peixes até 0,5 kg f) Sortido – peixes partidos ou amputados ou com ligeiros defeitos Como escolher os melhores cortes de bacalhau: O corte tradicional aproveita o melhor do bacalhau, pois permite bons lombos. Bem cortado o bacalhau da Noruega dá para preparar muitas receitas e para cada corte há uma receita. Do bacalhau tudo se aproveita, desde os lombos às peles e espinhas. Vamos saber qual a utilização mais indicada para cada corte

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Equipa do Jogo de Pau, Bucos, 2018

Equipa do jogo do Pau, Bucos, 2017

Equipa de Jogo de Pau, Bucos, 1958.

Uma multidão de assistentes se posicionou para ver esta demonstração, nesta tarde do mês de março de 1958, junto ao campo de Vales do Sr Sanoane de Baixo. Eu fui um, entre muitos, dos assistentes. Tinha 11 anos. Fiquei surpreso com as habilidades e a técnica utilizada pelo Mestre Calado e seus alunos. Nesse dia, passei a ser, mais um, novo jogador do jogo do pau de Bucos. O entusiasmo foi tão grande, que a escola de jogo de pau de Bucos continuou a sua atividade por mais uns meses. Os anos de 1957/58 ficaram marcados, nesta Freguesia, pela escola de jogo do pau de Mestre Calado. Mestre Calado, um homem simples, sem eira nem beira, de cor mourisca. Chegou a Bucos sem saber o que fazer, sem dinheiro, família desconhecida, sem local para dormir. A sua habilidade estava voltada para o jogo do pau, assim o demonstrou na eira da Casa da Pereira. A Casa do Martins, hoje do Manuel do Orides, abriu-lhe as portas, onde se hospedou e ajudava em pequenos trabalhos. Nas tardes, deslocava-se até ao largo da Rechada, onde fazia algumas habilidades com o seu pau e deliciava os jovens na altura. Os jovens de Bucos aderiram à sua habilidade e proposeram-lhe a orientação de uma escola de jogo de pau. Nessa altura, já havia alguns bons jogadores de pau em Bucos: Ernesto dos Santos, josé de Piornedo, Brás da Pereira, Barroso de Vila Boa, Orides, Manuel do Anelho. Mas Mestre Calado era muito mais hábil, mais espetacular, fàcilmente captou o interesse de muitos Buquenses. Aderiram Custódio de Piornedo, José de Piornedo, josé Silva (da Luisa), Fernando Lima (do Gídio), Artur Ramalho (do Maria Teresa), Manuel do Anelho, Orides Fontes, Avelino Fecheira, Ernesto dos Santos, Custódio Brás, meu pai, José do Freitas, Alfredo Serra; alguns alunos de Vila Boa: Manuel Pereira (Silvina), Manuel Barreto, Abílio? Dixe; alguna alunos de Carrazedo Jaime Dias e Américo Dias. A escola do Jogo de pau de Bucos de Mestre Calado foi o início do GRUPO DO JOGO DO PAU SÃO JOÃO BATISTA DE BUCOS, ainda hoje existente. Obrigado, Mestre Calado.

Equipa do Jogo do Pau de Bucos, anos 1944

Equipa do Jogo do Pau de Bucos, ano 1966

Esta equipa de jogo do Pau de Bucos fez a sua apresentação no pátio do Colégio S Miguel de Refojos, Cabeceiras de Basto, numa demonstração, que foi filmada para o Museu Etnográfico de Lisboa e para uma Revista Alemâ. Nesta foto da Equipa podemos ver: Fernando Bras, ..., José de Piornedo, Ernesto dos Santos, Manuel do Anelho, ..., ..., Barroso, Custódio Brás, José Brás, Orides Fontes, Artur Ramalho, Fernando Lima, Manuel Pereira.

sábado, 5 de dezembro de 2020

Equipa do Jogo do Pau de Bucos, 1991

Nomes dos elementos desta equipa de jogo do pau de Bucos: Primeira fila: David Urjais,..., ..., Daniel Urjais, Manuel Urjais (Anelho) Segunda fila: ..., Orides de Oliveira, Vitor Dias, Terceira fila: ..., Fernando do Anelho, Filipe,...,(irmão do Vitor)

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Memórias de Bucos, 1838 ou 1844, Casa de Sanhoane de Riba

Em 1838 ou 1844, nasceu António Henriques ou António Henriques Basto na Casa de Sanoane de Cima, meu bisavô. Casou com Luiza Fernandes da Casa de Cortezelas, minha bisavó. Era filho de José Henriques Basto, nascido em 1812 e de Maria Gomes, meus trisavós, da Casa de Sanoane de Cima. Deste casamento, nasceram três filhos: José, Maria e Joaquina. José Henriques Basto, ficou na Casa de Sanoane, casou com Maria Vieira da Casa de José e faleceu em 1953. Joaquina Henriques Basto casou com Dourado das Casas De Baixo, de Teixugueiras, Rio Douro. Maria Henriques Basto casou com Manuel Braz Junior da Casa da Pereira, meus avós. Deste casamento, nasceu Custódio Henriques Braz, que casou com Ana de Oliveira Urjais, meus pais. Meu bisavô António Henriques Basto, faleceu em 1908.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Memórias de Bucos, 1812, Casa de Sanoane de Cima

Em 1812, nasceu José Henriques Basto, na Casa de Sanoane de Cima, meu trisavô. Casou com Maria Gomes da Casa da Pereira, minha trisavó. Em 1837, nasceu António Henriques Basto, filho de José e Maria, meu bisavô Casou com Luiza Fernandes da Casa de Cortezelas, minha bisavó. Em 1878, nasceu Maria Henriques Basto na Casa de Sanoane de Cima, minha avó. Casou com Manuel Braz Junior da Casa da Pereira, meu avô. Em 1920.05,31, nasceu Custódio Henriques Braz da Casa da Pereira, meu pai Casou em 1945, com Ana de Oliveira Urjais da Casa do Anelho, minha mãe.

Memórias de Bucos, 1677, Casa de Sanhoane de Riba

Data importante 1677 para a Casa de Sanhoane de Riba. Em 18.06. 1677, segundo memórias religiosas, casou na Igreja de S. João Batista de Bucos Simão Delgado com Margarida Francisca da Casa de Sanhoane. Deste casamento, nasceram dois filhos: António e Senhorinha. Simão Delgado veio a falecer em 22.03.1710 e Margarida Francisca faleceu em 1734 na Casa de Sanhoane de Riba. António, filho do casal, contraiu matrimónio, na data de 22.03. 1710 com Illena de Oliveira, da Casa do Ruival. Senhorinha, filha do casal Simão e Margarida, faleceu em 02.02.1713 na Casa de Sanhoane de Riba. Poder-se-à concluir, que 1677 foi a data inicial da Casa de Sanhoane de Riba, porque anteriormente só era referida a Casa de Sanhoane nas memórias religiosas da Igreja de S. João Batista de Bucos.

Memórias de Bucos - 1837 da Casa de Sanoane de Cima ou Casa de Sanhoane de Riba de Bucos

Em 1837, nasceu António Henriques Basto ou Bastos, que casou com Luiza Fernandes da Casa de Cortezelas. Pai José Henriques Basto da Casa de sanoane de Cima Mãe Maria Gomes, da Casa da Pereira Filhos: José Henriques Basto, Maria Henriques Basto, Joaquima Henriques Basto, Avelino Henriques Basto José, nasceu em 1880, casou com Maria Vieira da Casa de José do Lugar da Touça. Maria casou com Manuel Braz Junior da Casa da Pereira. Joaquina casou com Dourado da casa de Teixugueiras. Avelino casou para Além do rio, Casa de Piornedo. Faleceu em 1908 em Bucos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Custódio Henriques Brás, Casa da Pereira, Bucos.

Nasceu em 31.05. 1920, na Casa da Pereira, Bucos. Casou com Ana de Oliveira Urjais, em 1945. Faleceu em 13.08.1980, em Bucos, com 60 anos de idade. Filhos 5: Maria Alice, Manuel, Albano, José, Fernando António, Alda Maria. Pais: Manuel Braz Junior e Maria Henriques Bastos da Casa da pereira Avós: Manuel Braz, Casa do Celeiro e Maria Custódia Gomes, Casa da Pereira, Bucos. Bisavós: António José Camello de Magalhães e Sousa, Casa da Fonte, Gondarém e Antónia Gomes da Casa da Pereira;

Ana de Oliveira Urjais, 1922, Bucos

Nasceu em 11.11.1022, em Bucos, na Casa da Touça. Faleceu em 30.07.2010, em Bucos, com 88 anos Pais: António Francisco de Oliveira Urjais (Anelho) e Joaquina Fernandes Basto Casou com Custódio Henriques Bras em 1945. Filhos 5: Maria Alice, Manuel, Albano, Jose, Fernando António e Alda Maria Avós paternos: Bernardino Francisco de Oliveira e Albina Gonçalves da Casa de Urjais Viveu na Casa da Pereira com Custódio Henriques Bras.

Família de Manuel de Oliveira Henriques Braz, Casa de Sanoane de Cima de Bucos

Nascimento de Manuel de Oliveira Henriques Braz, em 07.03 1947, Bucos, Casa da Pereira. Primeiro casamento em 07. 12. 1973, com Maria de Lurdes Valente Gonçalves, natural de Lisboa. Três filhos Daniel - 20.05.1975; Luisa - 12.12.79; Pedro - 22.05.85 Segundo casamento em 22.09.2013 com Maria Luisa Gonçalves Lopes Pais de Manuel: Custodio henriques Brás, Casa da Pereira e Ana de Oliveira Urjais da Casa do Anelho Avós de Manuel: Manuel Braz Junior, Casa da Pereira e Maria Henriques Bastos, Casa de Sanoane e António Francisco de Oliveira Urjais, Casa de Urjais e Joaquina Fernandes Basto, Casa da Touça. Bisavós de Manuel: Manuel Braz, Casa do Celeiro, Maria Custódia Gomes, Casa da Pereira; António Henriques Bastos,Casa de Sanoane e Luiza Fernandes, Casa de Cortezelas, Bernardino Francisco Oliveira, Casa de Urjais e Albina Gonçalves Trisavós de Manuel: António José Camello de Magalhães e Sousa; Maria Antónia Gomes, Casa da Pereira; José Henriques Basto e Maria Gomes, da Casa de Sanoane de Cima;

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Inter-câmbio entre Casa de Sanhoane de Santa Marta de Penaguião e Casa de Sanhoane de Riba, Cabeceiras de Basto

Nos anos sessenta, José Henriques da Casa de Sanhoane de Santa Marta de Penaguião, convidou Manuel de Oliveira Henriques Brás, da Casa de Sanhoane de Cima, Cabeceiras de Basto, para umas mini-férias em Santa Marta de Penaguião, Casa de Sanhoane. Nessa altura , aceitei o convite. Conheci a Cooperativa Agrícola de Santa Marta, o Sr Tavares, o Dr Marta Médico e proprietário no Concelho de uma Quinta Agrícola, Sanhoane, Moura Morta e a Vila de Santa Marta de Penaguião... Foram umas férias excelentes. Posteriormente, convidei o meu colega e amigo do Colégio D. Diogo de Sousa, Braga, para visitar Bucos, Cabeceiras de Basto e retribuir a visita ao concelho de Santa Marta de Penaguião. Por razões que desconheço, as férias em Bucos, não aconteceram. Sòmente uma visita de cortesia foi efetuada pela família Henriques da Casa de Sanhoane, Santa Marta de Penaguião, naquela altura.

Casa de Sanhoane de Riba, 1677, Bucos, Cabeceiras de Basto

Casa de Sanhoane de Riba ou Casa de Sanoane de Cima, S. João Batista de Bucos, Cabeceiras de Basto, uma casa rural, agrícola, fundada em 1677 por Simão Delgado e Margarida Francisca. Simão Delgado, de Carrazedo? casou Margarida Francisca da Casa de Sanhoane em 18. 06. 1677, relato nas memórias religiosas da paróquia. A partir desta data, nas memórias religiosas da paróquia de São João Batista de Bucos começou, a aparecer o nome de Sanhoane de Riba e Sanoane de Cima noutras ocasiões. Em 1734, as memórias religiosas de Bucos referem-se a morte de Margarida Francisca da Casa de Sanhoane de Riba. Este fato indicador, que Simão Delgado e Margarida Francisca viveram na Casa de Sanhoane de Riba. Nas memórias paroquiais são referidos dois batisados da Casa de Sanhoane de Riba, António e Senhorinha filhos de Simão Delgado e Margarida Francisca.

Memórias de Bucos - Fundadores da Casa de Sanoane de Cima de Bucos

Os fundadores da Casa de Sanoane de Cima de Bucos, são Margarida Francisco e Simão Delgado, em 1677. Tiveram dois filhos, António e Senhorina. Simão faleceu em 1710 e seu filho António da casa de Sanoane de Cima, casou com Illena de Oliveira da Casa do Ruival, nesta data. Margarida Francisco faleceu em 1734.

sábado, 14 de novembro de 2020

Produção de feno: como funciona e seus benefícios No mundo rural há diversas maneiras de se produzir e armazenar determinados tipos de alimentos. O feno é uma dessas forragens que, com o passar do tempo, foi ganhando novas técnicas e novos modos de confecção e armazenamento, com o intuito de obter-se a melhor e mais nutritiva opção alimentar, principalmente para uso em períodos no qual o capim possui baixa ou quase nenhuma produtividade. O processo pelo qual é produzido o feno possui a nomenclatura de fenação. Assim, se você deseja saber mais sobre esse processo e quais são suas vantagens, fique conosco e confira a seguir como funciona a produção de feno e quais são as suas vantagens. Acompanhe! Entre em nossa página de notícias e tenha mais informações sobre assuntos agropecuários. O que é fenação? Fenação é a técnica pela qual é preservada uma espécie forrageira por um longo período de tempo sem, contudo, eliminar suas características nutritivas. Feno pronto em fardos e a granel. O feno é uma importante fonte de alimento para os animais quando há falta do capim. Tal espécie é submetida a um criterioso processo de desidratação, sob a luz solar, até chegar a patamares de cerca de 10% a 20% de umidade, dependendo do critério adotado por quem realiza esse processo. Como funciona a produção de feno? Há pelo menos três etapas básicas no processo de fenação, podendo variar de acordo com o desejo de cada um. No entanto, no geral, a produção de feno passa pelo corte, secagem e enfardamento. Confira a seguir cada um desses passos: O corte A etapa mais simples da produção. O corte de feno é geralmente realizado por um trator com uma espécie de ferramenta composta por um determinado número de facas acopladas em sua parte traseira. A secagem A secagem é feita sobre campos à luz do sol, com constante revolvimento do material para que haja uma uniformidade na desidratação da porção vegetal. O principal instrumento que auxilia o revolvimento é o ancinho, uma ferramenta com propriedades semelhantes ao rastelo e que permite a movimentação do feno sobre os campos a fim de homogeneizar sua secagem. O enfardamento Por fim, o enfardamento ocorre quando o material já está disposto em linhas sobre o campo, ou seja, está enleirado. A partir disso, uma máquina feita especialmente para esse trabalho é usada na compactação do material vegetal, que pode ser armazenado com maior agilidade e otimização de espaço. Quais os benefícios do feno? Além da versatilidade do feno, o que permite ser produzido por grandes ou por pequenos produtores rurais, ele também é facilmente transportado e manuseado. Seu armazenamento não exige nenhum processo complexo, além de ser de difícil degradação, o que faz com que também seja muito rentável para quem o comercializa. Gado leiteiro se alimentando com feno O feno tem uma aceitação muito grande entre os animais, como o gado leiteiro. Outra vantagem do feno reside no fato de que não se faz necessário nenhum processo biológico em sua produção, como é o caso da silagem que depende de fermentação. Ademais, seu valor nutritivo também mantém por longos períodos, tendo, por conta disso, uma aceitação muito grande entre os animais que o consomem.

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Levadas de Bucos

Levada da Pontezinha L10 Bucos Manilhas de betão pré-fabricado Bucos : Junta de Agricultores da Levada da Pontezinha Acesso: No interior do aglomerado rural de Bucos, a partir da EM 524. Levada em meias manilhas de betão pré-fabricado, com uma extensão aproximada de 620 metros lineares. A levada utiliza água proveniente da Ribeira das Carvalhas (ou do Freixo). Possui duas poças: a primeira e de maiores dimensões é conhecida pela Poça dos Castanheiriços, a segunda não foi possível apurar o nome pela qual é designada. Em 1992 a Junta de Agricultores da Levada da Pontezinha participou nos processos de beneficiação de regadios tradicionais, relativos aos protocolos celebrados entre a Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e a Direcção Regional da Agricultura Entre Douro e Minho. Levantamento: Sr. Orídes Gonçalves de Oliveira Contemporânea Ribeira das Carvalhas (ou do "Freixo) Açude 620 metros Caleira - meias manilhas de betão pré-fabricado 24 de Junho - 29 de Setembro (Aviança de Verão) RegadioLevada do Pontido L11 Bucos Bucos : Junta de consortes Acesso: A partir da Poça do Pontido, à face da CM A Levada de Inverno apenas tem dois consortes, de Verão tem muitos. Levada em terreno natural. A levada utiliza água proveniente de uma poça de nascente, a chamada Nascente do Pontido. Levantamento: Sr. José Vieira de Carvalho. Indeterminado Contemporânea Nascente do Pontido - Levada de poça de nascente Poça do Pontido 24 de Junho - 29 de Setembro (Aviança de Verão) Regadio

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Famílias da Casa de Sanhoane de Riba

A Casa de Sanhone de Riba começou a ser referida nas memórias religiosas da Igreja de São João Batista de Bucos desde 1677, habitada pela família Simão Delgado/Margarida Francisca.Em 1710 é referida a existência da família Delgado/Oliveira, resultante do casamento de António Delgado de Sanhoane de Riba com Ilenna Oliveira da Casa do Ruival.Em 1841 é referida a família Henriques Bastos

domingo, 27 de setembro de 2020

Casa de Sanoane de Cima ou Casa de Sanhoane de Riba

Nas memórias religiosas consultadas, nos anos seguintes a 1677, data provável da sua construção, poderemos ler Casa de Sanhoane de Riba, assim como Lugar de Sanhoane, que ao longo dos anos vai alternando com Sanoane de Cima e Sanoane.Verifica-se a existência dos dois nomes Sanhoane e Sanoane. Optar por Sanhoane ou Sanoane poder-se-à considerar uma opção.

domingo, 20 de setembro de 2020

Sanoane ou Sanhoane

Começou por ser Sanhoane e depois passou a Sanoane.>Nos anos 1700 várias referências, em escritos religiosos, foram encontradas a Sanhoane como por exemplo: 

Em 1722 testemunha do batismo é referida como de Sanhoane de Riba

Em 1734 Margarida, mãe de António, morre em Sanhoane de Riba

Em 1739.04.11 escritos referem António Francisco de Sanhoane

Em 1741.11.28 morte de Maria Braz, mulher de Pedro Francisco de Sanhoane. 

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Casa Rural de Sanoane de Cima de Bucos


 Casa Rural situada no Lugar de Sanoane, denominada de cima, da freguesia de Bucos, Concelho de Cabeceiras de Basto, Distrito de Braga, desde 1677.
Foi fundada por Simão Delgado, de Carrazedo e Margarida Francisca da Casa de Sanhoane, que casaram em 18.06.1677.
Deste casamento são conhecidos dois filhos António e Senhorinha.
António casou com Illena de Oliveira da Casa do Ruival em 22.03.1710.
De Senhorinha é conhecida a data de sua morte em 02.02.1713.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Senhorinha da Casa de Sanhoane de Riba - Bucos



Senhorinha era filha de Margarida Francisca e de Simão  Delgado e irmã de António, que casou com Illena de Oliveira da Casa do Ruival, de Bucos.

Senhorinha faleceu em 02.02.1713. 

domingo, 13 de setembro de 2020

Casa de Sanhoane de Riba - Primeiro casamento

">Data do primeiro casamento da Casa de Sanhoane de Riba ou de Cima, 1710.

António Delgado, da Casa de Sanhoane de Riba, casa com Illena de Oliveira, da Casa do Ruival, Bucos, em 22.03.1710.

António é filho de Margarida Francisca e de Simão Delgado, que casaram em  18.06.1677.

Margarida Francisca morreu em 1734 na Casa de Sanhoane de Riba.

sábado, 12 de setembro de 2020

Margarida Francisca da Casa de Sanhoane de Riba - Bucos



Margarida de apelido Francisca, da Casa de Sanhoane, depois Sanhoane de Baixo, casou com Simão Delgado, em 18.06.1677. 

São referidos dois filhos do casal, António e Senhorinha. 

Senhorinha veio a falecer em 02.02.1713. 

O seu marido Simão Delgado faleceu na data de 22.03.1710

Margarida faleceu em 1734 na Casa de Sanhoane de Riba.

Margarida teve uma longa vida.

Da data de casamento até à sua morte, viveu 67 anos, porque se desconhece a data de nascimento.

 

Simão Delgado da Casa de Sanhoane de Riba - Bucos






Em 22.03.1710 António Delgado, filho  de Margarida Francisca e de Simão Delgado, do Lugar de Sanhoane, casa com Illena de Oliveira da Casa do Ruival.

Como filho mais velho, fica habitando na casa dos pais Sanhoane de Riba.

Simão Delgado, pai de António, morre em 22.03.1710, no Lugar de Sanhoane. 

Em 02.02.1713, morte de Senhorinha, filha de Margarida Francisca e de Simão Delgado, irmã de António

Sanhoane de Riba - Bucos


A primeira data encontrada, que refere testemunha de batismo de Sanhoane de Riba foi a data de 1722

A primeira data encontrada, que refere uma morte em Sanhoane de Riba ou de Cima foi a data de 1734, morte de Margarida Francisca.

Margarida Francisca, do Lugar de Sanhoane, Bucos,  casou com Simão Delgado, de Carrazedo ou de Busteliberne em 18.06.1677.

  Poder-se-à deduzir, que foi este casal Margarida e Simão o fundador da Casa de Sanhoane de Riba(?)


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Ecomuseu familiar

será uma Casa Familiar ao serviço da sociedade, que incorpora, inventaria, conserva, investiga, expõe, divulga bens representativos da NATUREZA,  do HOMEM 



e da Família com os objetivos de aumentar o saber de salvaguardar o património e de educar  no verdadeiro sentido da criatividade e cultura. 

O que é o ECOMUSEU?

 O termo ECOMUSEU surge em 1972, para dar resposta à necessidade de preservar a cultura tradicional.

Mas já há uma vintena de anos, GEORGE RIVIÈRE dizia, que "ECOMUSEU é o espelho, onde a população se compempla para nele se reconhecer.." é "...um espelho que a população mostra aos seus hóspedes para que estes a compreendam melhor no respeito  pelo seu trabalho, pelo seu comportamento, pela sua intimidade.."

Na verdade um Ecomuseu deverá ser o reflexo, nunca distorcido de uma comunidade e deverá dar-lhe uma visão histórica e cultural correta do que foi o seu povo e dar-lhe alento para a preservação e alargamento da sua tradição cultural.

No fundo será uma força do passado, fomentada no presente e protegendo-se no futuro.