terça-feira, 28 de novembro de 2023

Rua da Devesa, Bucos

Rua da Devesa, Bucos

Rua da Devesa, Bucos, em 2018

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Casa de Sanoane de Bucos - Memórias da Casa do Professor

A história de Paulo Casalta, o primeiro professor do ensino fundamental em Bucos, é um testemunho de dedicação e amor à educação. O primeiro professor do ensino fundamental em Bucos foi Paulo Casalta, natural da Guarda, colocado na freguesia em 1910?.(data aproximada) Instalou-se na Casa da Vendeira, na Rua do Lugar, onde abriu a primeira escola. Depois, comprou ou construiu a Casa designada do Professor, no Largo da Senhora dos Caminhos, onde casou com Aureliana Basto Sanoane da Casa de Sanoane de Baixo, irmã de Maria Joaquina e de José António, nos anos 20. Eles viveram na casa do Largo da Senhora dos Caminhos, onde se instalou a nova escola, que meu pai frequentou até a 4ª classe. Naquela época, apenas quatro alunos faziam a 4ª classe: Custódio Braz, Manuel Fernandes, Joaquim da Caseira e um quarto aluno cujo nome não me lembro. Eu, que nasci em 1947, não me lembro do professor Casalta nem de D. Aureliana, mas recordo os filhos do casal. Paulo Casalta teve quatro filhos: José, Efigénio, Paulo e Mariquinhas, que recordo muito bem. José e Efigénio estudaram e se tornaram padres, vivendo em Braga, na Praça Conde de Agrolongo. O Conde de Agrolongo dedicou-se à caridade, fundando creches e asilos, e contribuindo para instituições beneficentes. Padre José e Efigénio foram sacerdotes da diocese de Braga e dedicaram suas vidas à Igreja Católica. Paulo foi professor no Concelho da Póvoa de Lanhoso, talvez na Freguesia de Fonte Arcada. Mariquinhas, por outro lado, ficou em Bucos, casou com Manuel Alves Angustinha, nos anos 1944-1945, e teve cinco filhos: Manuel, Aureliana, Antónia, José e Raquel. Segundo a empregada da família, Lúcia, de Além do Rio, Mariquinhas era uma pessoa fechada e tímida, que vivia sozinha em casa, entre as quatro paredes, embora fosse casada. O marido passava por lá de vez em quando. Os irmãos Padres, que viviam em Braga, enviavam inúmeras caixas de alimentos, através da camioneta da carreira Braga - Cabeceiras, que a empregada ia buscar ao Barraco, Souto Mouro. Era uma casa muito farta, onde se comia bacalhau todas as semanas. Na casa de família Casalta, Mariquinhas viveu muitos anos, mas terminou a sua vida na casa da filha Aureliana, em Guimarães. Dos cinco filhos, Manuel foi o único, que casou e viveu em Bucos. Faleceu com 72 anos de idade num acidente automóvel no cruzamento das ruas da Ponte da Pereira com a rua da Rechada, no lugar da Capela, junto da Poça de Vales. Os restantes filhos da Mariquinhas do Professor saíram da aldeia e viveram a sua vida noutras paragens. A filha Raquel casou com o Sr Jóse Carvalho, GNR, do Lugar de Gondarém, para onde foi viver. Faleceu, segundo informações, de doença cardíaca, no mesmo local, onde o irmão Manuel faleceu. Deixou duas filhas. A filha Antónia morou no concelho de Famalicão. A filha Aureliana mora no Concelho de Guimarães, conjuntamente com seu Irmão José, que já faleceu.

Casa de Sanoane de Bucos - Memórias Casa de Sanoane De Baixo

A família Sanoane de Baixo, com suas múltiplas uniões e migrações, revela a complexidade da vida social na época, marcada por casamentos, filhos e mudanças de residência. José António Basto Sanoane, da Casa de Sanoane de Baixo, era o segundo de três irmãos, Aureliana e Maria Joaquina. Casou-se com Constança do Lugar de Agra e permaneceu na Casa de Sanoane de Baixo, tendo dois filhos, Benta e Manuel. Benta se casou com Manuel da Casa de Piornedo, onde viveu. Infelizmente, faleceu durante o parto de seu último filho, António. Manuel, por sua vez, permaneceu solteiro e faleceu em Piornedo. Maria Joaquina casou-se com Manuel Santos da Touça e mudou-se para a casa dos Santos, na Touça. Aureliana casou se com o Professor Paulo Casalta.

terça-feira, 25 de julho de 2023

Memórias da Casa de Sanhoane de Bucos

A Casa de Sanoane de Riba possui uma rica história que se estende por séculos, desde a sua fundação em 1677 até a atualidade, com mudanças de nome e propriedade ao longo do tempo. A Casa de Sanhoane de Riba foi habitada em 1677 por Simão Delgado e Margarida Francisca. Em 1747, João Delgado casou-se com Ana Domingos, e as memórias paroquiais registam o casamento de Catarina Delgado com Manuel Henriques, o que pode indicar a alteração do nome da família de Delgado para Henriques. Ignoramos a data exata dessa mudança. As descrições subsequentes mencionam o casamento de Domingos Henriques com Maria Alvarez, natural do Lugar de Paredes, na Freguesia de Salto. Em 1844, é referido o casamento de António Henriques com Luiza Fernandes da Casa de Cortezelas. Acredito que, nessa data, o nome da família desta casa seria Henriques Basto, pois o irmão de António, com o cognome Vila Nune, era pai de Joaquim Henriques Basto, que mandou construir a sepultura com grades, ainda existente no adro da Igreja de Bucos. Em 1880, nasceu José Henriques Basto, que prosseguiu a dinastia Henriques Basto na Casa de Sanhoane de Riba e faleceu em 1953. Em 1953, a casa passou para Custódio Henriques Braz, sobrinho de José e filho de Maria Henriques Basto, que havia se casado com Manuel Braz Junior da Casa da Pereira, por compra após a morte de sua esposa. Em 2004, a Casa de Sanhoane de Riba passou para Manuel de Oliveira Henriques Braz, filho de Custódio, por herança. .

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Memórias de Bucos - Campos de Maçã - Terra das três fronteiras

A Serra ou campos de Maçã, localizada na "Terra das Três Fronteiras", é um destino natural que atraia turistas com suas paisagens únicas e ricas de história. Os campos de Maçã são conhecidos como a "Terra das Três Fronteiras" porque fazem fronteira com as freguesias de Bucos, Salto e São Nicolau. Quando era criança, nos anos 60, eu costumava fazer caminhadas pelas montanhas e, em uma dessas ocasiões, cheguei à serra de Maçã, que é a fronteira entre as freguesias de Bucos e Salto. Quando jovem, passei por ali, quando fui à festa de Salto, que é celebrada no dia 15 de agosto. Nesse percurso, passei por vários montes, como o Monte Picoto, a Deveza da Cova, o Iteiro Alto, a Veiga e o Iteiro Cabra. Esse caminho também era usado pelas vacas quando subiam para a Serra de Maçã todos os verões. Em alguns anos, o caminho das vacas era modificado para passar por Além do Rio, Piornedo, Fenteira, Loreirinho, Veiga, Iteiro das Cabras e pelos Campos de Maçã. Em geral, as vacas subiam para a serra em julho/agosto e desciam em outubro ou novembro.

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Memórias de Bucos - Carrazedo de Bucos tesouro nacional

Carrazedo de Bucos, um pequeno povoado no norte de Portugal, conquistou o segundo lugar no Concurso da Aldeia Mais Portuguesa em 1938, demonstrando orgulho e tradição cultural. Sua identidade é um tesouro nacional. Em 1938, Carrazedo de Bucos, um pequeno povoado localizado no norte de Portugal, conquistou o segundo lugar no Concurso da Aldeia Mais Portuguesa, demonstrando orgulho e tradição que caracterizam a sua identidade cultural. No dia 4 de outubro daquele ano, foi oficialmente reconhecida como a segunda melhor aldeia portuguesa, em um concurso que valorizava a riqueza cultural e a herança do país. Parabéns, Carrazedo de Bucos!

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Casa de Sanoane de Bucos - Memórias de Bucos - Boa Páscoa 2023

A Casa de Sanoane de Cima de Bucos, um símbolo da CRUZ DE MALTA, de acolhimento e hospitalidade, deseja a todos os habitantes da Freguesia Boa Páscoa um Ano-Novo repleto de amor, alegria e prosperidade.

terça-feira, 14 de março de 2023

Sal rosa, light, marinho: qual é o melhor para a saúde?

Sal rosa, light, marinho: qual é o melhor para a saúde?
O sal, em si, não faz mal à saúde. Ele é importante e necessário. O que faz mal é o seu consumo em excesso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica o consumo de até 5 gramas de sal por dia por pessoa. Os tipos de sal e para quem são indicados Se o sal é importante e necessário, então qual usar? Sal comum (de cozinha): para pessoas saudáveis, sem problemas de saúde que impliquem cuidados, o sal comum pode ser usado sem preconceitos. Sal light: com um sabor mais suave que o de cozinha, se difere dele majoritariamente por uma questão culinária. É recomendado para quem busca esse tipo de sabor, sem possuir necessidade de uma indicação nutricional direcionada. Sal marinho: por não passar pelo processo químico do sal comum, o marinho tem uma quantidade menor de aditivos químicos como conservantes e corantes — associados ao desenvolvimento de câncer. Ele mantém maior quantidade de minerais como cálcio, potássio, ferro, zinco e iodo. É o mais recomendado . O importante é dosar a quantidade

sexta-feira, 3 de março de 2023

Memórias de Bucos. Açudes no Rio Porto Souto

A água é fundamental na vida das comunidades rurais do Rio Porto Souto, sendo distribuída por vários açudes que abastecem campos e propriedades. No Rio Porto Souto, existem várias açudes que abastecem e regam os campos de várias famílias. A primeira delas, localizada no monte do Turgal, distribuía a água entre os seguintes proprietários: José do Sá (três dias de água), Manuel Braz (dois dias de água), Herdeiros de Custódio de Bento (um dia de água) e a família do Dixe de Vila Boa (um dia de água). A água era dividida igualmente entre os proprietários durante uma semana. Outro açude importante estava localizado para abastecer o moinho e os campos Regadas de Herdeiros de Maria Teresa, Albino e Artur Ramalho. Hoje, esses campos pertencem a Fernando Ramalho e Herdeiros de Manuel Ramalho. Também existia um açude na Insua, localizado perto da ponte do Rio Porto Souto, que pertencia aos Herdeiros de Manuel Casalta, conhecido como Angustinha. Um açude estava localizado no campo da Insua da Ponte, responsável por distribuir a água para os piagos, urjais e levandeiras. Outro açude importante estava localizado no início da Vessada de Bouças, abastecendo as áreas de Veiga, Vessada de Bouças e Leira Longa. Um açude estava localizado ao lado do campo galego, distribuindo a água para o lado oposto da Vessada de Bouças. Existia ainda um açude nas Vessadas, responsável por distribuir a água para a Vessada dos Santos e Vessada da Pereira. Por fim, o último açude das cambelas distribuía a água para as cambelas do José Sá e dos Santos

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

INSULINA

A taxa de açúcar no sangue – a glicemia- a insulina alta nem sempre significa diabetes, mas pode ser um sinal de alerta para o risco de desenvolver a condição, como também revelar outros problemas de saúde