sábado, 5 de janeiro de 2019

Bucos, sabedoria popular

O POVO E O PÃO
Ano de nevão, ano de pão.
Chuva de ascensão dá palhinhas e pão.
Chuva de S. João talha o vinho e não dá pão.
Dinheiro compra pão, mas não compra gratidão.
Em ano geado, não há pão dobrado.
Em casa em que não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.
Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado.
Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.
Mais vale pão duro, que figo maduro.
Nem mesa sem pão, nem exército sem capitão.
Nem só de pão vive o homem.
No S. João, a sardinha pinga no pão.
Pão com olhos, queijo sem olhos e vinho que espirre para os olhos.
Pão proibido abre o apetite.
Pão que sobre, Carne que baste e Vinho que falte.
Para a fome não há mau pão.
Quanto mais barato estiver o pão, melhor canta o coração.
Queijo com pão faz homem são.
Quem dá o pão, dá a educação.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
Muito pão ou pouco pão, as colheitas o dirão.
Pão de hoje, carne de ontem, vinho do outro verão fazem o homem são.
Pão que sobre, carne que baste, vinho que farte.
Pão quente, muito na mão e pouco no ventre.
Quem não poupa o pão, com fome cai no chão.
Pão do vizinho sabe mais um bocadinho.
O pão, pela côr; o vinho, pelo sabor.
Mesa sem pão é mesa de vilão.
Bom grão fará bom pão.
Vale mais um pão com Deus que dois com o diabo.

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