quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Ao Rio Peio
“Pelo Vale do Rio Peio”
(Letra original – estilo tradicional minhoto)
I
Corre o Rio Peio leve, entre rochedos a correr,
Canta histórias de Bucos que ninguém pode esquecer.
Vai beijando os moinhos, velhos guardas do lugar,
Que moeram mil saudades que o povo veio guardar.
Refrão
Ó Rio Peio, meu rio irmão,
Levas segredos na tua mão.
Entre sombras de amieiros tens o céu por companhia,
E o coração de Bucos bate ao ritmo da tua água fria.
II
Pelas Pontes de Santa Maria e das Bouças a passar,
O rio leva o gado ao vale, tão sereno a ruminar.
Pelas vessadas antigas, que o suor soube cultivar,
Ecoam vozes antigas que não deixam de chamar.
Refrão
Ó Rio Peio, meu rio irmão,
Levas segredos na tua mão.
Entre sombras de amieiros tens o céu por companhia,
E o coração de Bucos bate ao ritmo da tua água fria.
III
No Poço do Capitão a água dança devagar,
E no Poço do Carvalho o tempo gosta de parar.
Pelos açudes de Cernadas o rio aprende a sonhar,
Entre as pedras e raízes que o vale veio abraçar.
Refrão final
Ó Rio Peio, meu rio irmão,
Levas segredos na tua mão.
De Bucos até Casares és cantiga noite e dia,
E o povo de Bucos vive ao som da tua melodia.
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